Brazil leads global innovation with AI-driven Water Resilience Tracker

Brazil is strengthening water and climate governance through the use of artificial intelligence. With a mix of plentiful water resources and exteme regional climate differences, the country faces complex water challenges. To tackle them, water management has to be integrated into flexible, cross-cutting policies, while also being embedded in sector-specific strategies. To address this, Brazil’s National Water and Basin Sanitation Agency (ANA) is working with the Water Resilience Tracker (WRT), a tool designed to uncover policy gaps and better coordinate water and climate strategies across sectors. The WRT, funded by the UK’s Foreign, Commonwealth & Development Office (FCDO), is led by a consortium that includes the Alliance for Global Water Adaptation (AGWA), Arup, Deltares and the International Water Management Institute (IWMI). The first phase, WRT 1.0, recently concluded, used a hybrid approach — AI-driven analysis and human oversight — to evaluate over 50 key water-related policy questions across eight national and sectoral plans. AI parsed complex documents, flagging areas of strength and gaps, while analysts validated and refined the findings. For instance, within the Water in National Planning and Governance section, AI identified shortcomings in legal and institutional structures, emphasizing the necessity for more adaptable systems that can respond to changing climate data. Looking ahead to WRT’s next phase, its analysis is becoming more targeted — moving from general climate themes to a sharper focus on water-related issues. In Brazil, this shift involves clearly incorporating water resilience into national climate strategies, developing a dedicated National Adaptation Plan for water, conducting localized basin-level assessments, and updating basin management plans to better support regional decision-making. According to Ingrid Timboe, deputy executive director and senior policy specialist at the Alliance for Global Water Adaptation (AGWA), Brazil’s use of AI exemplifies the WRT’s mission to promote scalable, tech-enabled solutions for water resilience. As Brazil leads the way, its innovative model is expected to guide other countries adopting WRT in 2025 and beyond — advancing global efforts to align water governance with climate adaptation goals. Originalmente em: https://smartwatermagazine.com/news/smart-water-magazine/brazil-leads-global-innovation-ai-driven-water-resilience-tracker
Intercâmbio de conhecimento: Professores da UFC participam de missão tecnológica sobre inovação e sustentabilidade hídrica na Holanda

A missão ocorreu há um tempinho, de 10 a 14 de março, mas quando a UFC tem agenda internacional e de sustentabilidade, o registro #OrgulhoUFC é certo! 🌍 💦 A “WaterTech Mission Brazil” reuniu as principais instituições e empresas brasileiras de saneamento para aprimorar o conhecimento sobre as melhores práticas e tecnologias holandesas no campo da gestão, tratamento, distribuição e coleta de água e esgoto. 🚰 Por lá, o Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Águas e Secas da UFC (@cepasufc), representado pelos professores Ticiana Studart e William Barcellos, apresentou o início das atividades do Planejamento Proativo de Secas em Cidades 🌵. Essa iniciativa, em parceria com a @oficialcagece, está inserida no contexto de políticas públicas que visam traçar estratégias de prevenção às secas extremas 🏜️, no âmbito urbano. A Holanda 🇳🇱 tem tradição de liderança em soluções tecnológicas para o setor de saneamento. Essa trajetória deu origem a centros de referência internacional, como o Water Campus na cidade de Leeuwarden, que, em parceria com o Consulado da Holanda no Brasil, foi um dos coordenadores desta missão na qual participou a UFC. Houve visitas à feira Aquatech Amsterdam 2025, ao Water Campus em Leeuwarden, instituição que conecta empresas, universidades e governos para impulsionar soluções sustentáveis para a gestão hídrica, além de idas a plantas de tratamento de água e esgoto e a empresas do ramo. Originalmente em: https://www.instagram.com/p/DH–VLfOsN7/?igsh=MWVnb3Uxa3oybTduYQ%3D%3D
Planos de Adaptação às Mudanças Climáticas do Ceará – Recursos Hídricos
No dia 23 de Abril de 2025 (quarta-feira), às 08h, convidamos você para a apresentação dos resultados iniciais do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas do Ceará – Recursos Hídricos, um momento essencial para compartilharmos os avanços e as perspectivas dessa iniciativa. 📍 Local: Sala de Eventos – CEPAS UFC, Bloco 314, Campus do Pici Sua presença é fundamental para enriquecer esse debate e contribuir para a construção de um Ceará mais resiliente às mudanças climáticas. Nos vemos lá! 📢 Confirme sua participação e compartilhe com sua rede! Veja aqui a programação completa: https://drive.google.com/file/d/1yFmxhyJDKCUf8ViB49D8iEIK00Si4QW2/view
CIENTISTA CHEFE DE RECURSOS HÍDRICOS DO CEARÁ APRESENTA PLANOS PARA REDUÇÃO DOS IMPACTOS DAS SECAS NO ESTADO

O programa Questão de Ordem, da Alece TV (canal 31.1), recebeu o Cientista Chefe de Recursos Hídricos do Ceará na última sexta-feira (21). Na ocasião, o professor Francisco de Assis de Souza Filho, Cientista Chefe de Recursos Hídricos, discutiu o tema do planejamento proativo para a mitigação dos impactos das secas no estado. O assunto é foco de algumas iniciativas que vêm sendo desenvolvidas em conjunto com importantes instituições cearenses da política de gestão de águas e de pesquisa científica. O professor Assis Filho comentou o prognóstico de chuvas para o trimestre de fevereiro a abril. Divulgados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) em janeiro, os dados apresentaram 45% de precipitação dentro da normalidade, 35% abaixo dela e 20% acima da média, indicando o quão irregular são as chuvas no semiárido. Em continuidade à previsão de situações extremas, o professor Assis Filho, também diretor do Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Águas e Secas (CEPAS) – vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC) –, discute sobre os Planos de Gestão Proativa de Secas em Hidrossistemas. Trata-se de um projeto que planeja estudos e ações, com o intuito de amenizar os impactos das secas em distintos territórios do estado. Os planos são uma das iniciativas pensadas para as situações extremas no Ceará, citadas no programa da Alece TV. O Cientista Chefe de Recursos Hídricos do Ceará enfatiza a importância de planejamentos antecipados como esse. “Antes da seca acontecer, já planejamos as ações que serão necessárias para serem executadas”, explica o professor. O intuito é prevenir impactos significativos que a população local e demais usuários dos hidrossistemas possam sofrer. Com forte participação social em sua elaboração, o projeto também agrega os Comitês de Bacias e as Comissões Gestoras. O professor explica que são instituições que trabalham diretamente nas discussões e decisões relativas aos usos das águas dos reservatórios públicos. “São interlocutores que decidem sobre os planos de secas”, pontua. Assis explica, ainda, que a variação dos percentuais de água no estado varia junto com a sazonalidade do ano. “Ter 50% de água em julho é diferente de ter 50% de água em janeiro”. Em contrapartida, ele acrescenta que, por meio dos Planos de Gestão Proativa de Secas, são monitorados os níveis de água dos reservatórios. Para cada um dos estados de seca, há um conjunto de medidas a serem tomadas, que foram estudadas pela equipe desenvolvedora do projeto, junto com as Comissões Gestoras. “Então, quando essas secas ocorrerem, vamos estar preparados”, expressa. Sob direção do Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos, os Planos de Gestão Proativa de Secas em Hidrossistemas é um projeto financiado pela Fundação Cearense de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). Trabalhado em parceria com a Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará (SRH), é uma realização mediada pela cooperação técnico-científica entre a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) – vinculada à SRH – e a Universidade Federal do Ceará (UFC). Além dessas instituições, os planos contam com a participação da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), também vinculada ao órgão estadual de gestão de águas. Os Planos de Gestão Proativa de Secas em Hidrossistemas já contam com 13 planos concluídos e um em fase de conclusão. Desses, 10 já foram aprovados pelos seus respectivos Comitês de Bacia. Outros 7 planos serão iniciados em abril. Os planos envolvem a participação de diversas instituições de ensino e pesquisa do Ceará. São elas: Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Universidade Federal do Ceará (Campus de Crateús). Segundo o professor Assis Filho, o projeto sob direção do Cientista Chefe de Recursos Hídricos do Ceará está sendo avaliado pela Agência Nacional de Águas e outras instituições como uma possibilidade de replicação em outras regiões do Brasil. O programa vinculado à UFC também estuda, atualmente, um plano de adaptação às mudanças climáticas – previsto para ser entregue em julho. Sobre o futuro, o professor mostra-se confiante: “Estamos mudando a forma de gerenciar o risco climático”.
Seca em Jogo está entre as iniciativas contempladas para operação hídrica na Bacia do Acaraú, no primeiro semestre de 2025

Realizado no município cearense de Sobral, encontro reuniu parcerias e contou com importantes aprovações para o cenário hídrico da região O Comitê da Bacia Hidrográfica do Acaraú realizou nesta quarta-feira (26) a sua 76ª Reunião Ordinária com apoio da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), em Sobral. Na ocasião, projetos voltados para operações dos recursos hídricos foram aprovados, na intenção de agregar ações a serem realizadas na região. O “Seca em Jogo” foi uma das admissões. O “Seca em Jogo” é um projeto cearense desenvolvido no âmbito do Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos, iniciativa financiada pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). O jogo é fruto de um esforço conjunto entre o Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Águas e Secas (CEPAS) da Universidade Federal do Ceará (UFC), a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), contando ainda com o apoio da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) e do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD), do governo francês. Os projetos aprovados serão realizados com recursos do Procomitês, o Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas. O programa é vinculado à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Seu principal objetivo é aprimorar a atuação dos Comitês de Bacias Hidrográficas e sua consolidação como espaços efetivos de formulação da política de recursos hídricos. O “Seca em Jogo” entra na lista de outras iniciativas aprovadas com recursos do Procomitês. A ideia pontuada na 76ª Reunião Ordinária é adquirir exemplares do jogo, para estimular discussões sobre o uso sustentável da água. Além do jogo, também foram discutidos: Originalmente em: https://portal.cogerh.com.br/comite-do-acarau-aprova-projetos-e-define-operacao-hidrica-para-o-primeiro-semestre/
Cientista Chefe: Recursos Hídricos apresenta dois projetos no Fórum Cearense de Comitês de Bacias do Ceará

Realizada em Fortaleza, essa é a primeira reunião ordinária e extraordinária de 2025 O professor Assis Filho, cientista chefe de recursos hídricos do estado cearense, marcou presença no Fórum Cearense de Comitês de Bacias do Ceará. Na ocasião, o também Diretor do Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Águas e Secas (CEPAS), da Universidade Federal do Ceará (UFC), apresentou dois projetos que estão em execução. São eles: Planos de Recursos Hídricos das Regiões Hidrográficas do Ceará (PRH) e Planos de Gestão Proativa de Secas. Os dois projetos são desenvolvidos e coordenados pelo Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos, via Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH). O financiamento é realizado pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), com o apoio da Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH). Os PRH definem a agenda de recursos hídricos, incluindo informações sobre ações de gestão, projetos, programas e investimentos prioritários. São planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos. No total, 11 das 12 regiões finalizaram esses documentos. Já os Planos de Gestão Proativa de Secas buscam criar, a curto prazo, instrumentos para diminuir os impactos das secas. São consideradas demandas e ofertas existentes em cada contexto regional para definir ações capazes de mitigar o impacto das secas na segurança hídrica do Estado do Ceará. O projeto trabalha em acordo com os processos e espaços de participação social estabelecidos na alocação negociada de água já existentes, agregando os Comitês de Bacia e as Comissões Gestoras. “O financiamento dos Planos de Secas foi com apoio do governador Elmano, que teve uma reunião com o setor de recursos hídricos e aprovou todo o recurso com o Tesouro do Estado, transferido para a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP)”, afirma Assis. Além dos seis planos já finalizados e aprovados (Patu, Fogareiro-Quixeramobim, Tejuçuoca, Jaburu I, Carnaubal e Missi), outros quatro planos foram recentemente aprovados pelos Comitês de Bacia (Catu/Catucizenta, Acarape do Meio, Trussu, Riacho do Sangue, Angicos). Os outros hidrossistemas estão em fase de finalização e aguardam aprovação. Seca em Jogo Durante o Fórum também foi abordada a metodologia inovadora construída para melhorar o entendimento das equipes envolvidas no projeto Plano de Gestão Proativa de Secas: o “Seca em Jogo”. “A gente começou a entender que esse jogo poderia ir além do que a gente já estava fazendo junto com as Comissões Gestoras”, pontuou Daniel Cid, pesquisador da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Ele foi responsável por coordenar as equipes, junto à professora Daniele Costa, e participou das oficinas para a elaboração de Planos de Gestão Proativa de Secas para Hidrossistemas do Ceará. O pesquisador ainda expressa a ideia de estender o jogo às escolas do estado, mediante o projeto “SRH nas escolas”. Ele explica que resolveu apresentar a dinâmica na reunião, como forma estratégica de ampliar a produção e entrega do jogo para as escolas, sendo uma ferramenta de educação ambiental. O “Seca em Jogo” é um projeto cearense desenvolvido no âmbito do Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos, iniciativa financiada pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). O jogo é fruto de um esforço conjunto entre o Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Águas e Secas (CEPAS) da Universidade Federal do Ceará (UFC), a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), contando ainda com o apoio da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) e do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD), do governo francês. Criado e aplicado como recurso na construção dos Planos de Gestão Proativa de Secas em Hidrossistemas, o trabalha com uma simulação. OI objetivo é que os jogadores discutam estratégias para um plano de gestão coletiva de um reservatório de uso comum eficiente, utilizando as cartas disponíveis. São considerados elementos hidrológicos e aspectos sociais durante a partida, favorecendo uma maior compreensão dos processos envolvidos na elaboração e execução dos planos. O instrumento metodológico foi finalista da 8ª edição do Prêmio ANA (2023), que tem o objetivo de reconhecer o mérito de iniciativas que contribuam para a promoção da segurança hídrica e desenvolvimento sustentável do Brasil. Originalmente em: https://portal.cogerh.com.br/forum-cearense-de-comites-de-bacia-aprova-novo-regimento-interno-veja-mudancas/
Comitê do Coreaú aprova 1º Plano de Secas da região para Açude Angicos

Na última quinta-feira (20), o Comitê da Bacia do Coreaú realizou a 70ª Reunião Ordinária, na Coordenadoria Estadual de Formação Docente e Educação a Distância, no município de Sobral (CE). As pautas previstas para o evento incluíam a aprovação do 1º Plano de Gestão Proativa de Secas do Hidrossistema Angicos. O planejamento é o pioneiro da região, que congrega tanto a bacia drenada pelo Rio Coreaú e seus afluentes, como também o conjunto de bacias independentes e em seu entorno. A bacia atendida por este plano aprovado é composta por 24 municípios cearenses e é usada para abastecimento humano de comunidades locais. Sua capacidade estende-se ao acúmulo de quase 300 milhões de metros cúbicos (m³) de águas superficiais. Municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Coreaú Plano de Gestão Proativa de Secas do Hidrossistema Angicos Íris Araújo, doutora em Antropologia Social e professora da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), abordou as fases de construção do documento. A ideia do planejamento é criar, a curto prazo, instrumentos para diminuir os impactos da seca, por meio do levantamento de demandas e ofertas existentes em cada contexto regional. Durante reuniões com os usuários do açude, quatro cenários de situação foram definidos como parâmetros para a liberação de água: normal, alerta, seca e seca severa. Especificamente, são voltados para as seguintes indicações: “Esse é um açude estratégico, que tem mostrado, ao longo dos anos, problemas com abastecimento de cinco municípios e comunidades difusas. O Plano é fundamental para garantir o acesso à água para essas populações em períodos de estiagem” O Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos é uma iniciativa da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), em parceria com a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH). O projeto Planos de Gestão Proativa de Secas em Hidrossistemas é uma das ações do Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos e é desenvolvido por meio da colaboração entre a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Originalmente em: https://portal.cogerh.com.br/comite-do-coreau-aprova-1o-plano-de-secas-da-regiao-para-acude-angicos/
CEARÁ IMPLEMENTA PLANOS INOVADORES DE GESTÃO DE SECAS COM PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Estratégias que antecipam informações e ações relevantes são uma das ações do Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos Os Planos de Gestão Proativa de Seca para Hidrossistemas reúnem estudos e ações com o objetivo de mitigar os impactos das secas no estado do Ceará. O projeto é uma realização do Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos, desenvolvido pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e pela Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará (SRH). A iniciativa tem como executores a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), em parceria com os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) e as Comissões Gestoras – atores sociais que participam diretamente das decisões sobre a alocação de água no estado –, além do apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME). A comunidade local também se somou ao processo de construção dos planos, sendo necessária a união de diferentes conhecimentos. Dentre eles, as experiências dos atores sociais, a base científica da hidrologia e a análise sociológica. A elaboração dos planos divide-se em três momentos: diagnóstico, planejamento e execução. A partir de diferentes encontros e oficinas, esses pontos foram construídos com as instituições da política de recursos hídricos, a universidade, os técnicos da COGERH, o Comitê de Bacia e as Comissões Gestoras. Como parte da metodologia construída, e finalista da 8ª edição do Prêmio ANA (2023), o “Seca em Jogo” foi um recurso criado e aplicado na construção dos planos de seca. O jogo simula a gestão coletiva de um reservatório de uso comum. Com elementos hidrológicos e aspectos sociais, o objetivo é que os jogadores discutam estratégias para um plano de gestão eficiente com as cartas disponíveis. Até o momento, foram aprovados pelos respectivos Comitês de Bacia seis Planos de Gestão Proativa de Seca para Hidrossistemas no Estado do Ceará. São eles: 1. Hidrossistema Patu (Região Hidrográfica do Rio Banabuiú) 2. Hidrossistema Fogareiro-Quixeramobim (Região Hidrográfica do Rio Banabuiú) 3. Hidrossistema Tejuçuoca (Região Hidrográfica do Rio Curu) 4. Hidrossistema Jaburu I (Região Hidrográfica Serra da Ibiapaba) 5. Hidrossistema Carnaubal (Região Hidrográfica dos Sertões de Crateús) 6. Hidrossistema Missi (Região Hidrográfica do Litoral) NOVA DINÂMICA E PLANOS EM ANDAMENTOS Em 2022, os planos concentraram inicialmente as suas ações de coordenação e planejamento em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará – UFC. No entanto, a partir de 2024 houve uma redefinição de rumos e um protagonismo maior de universidades e pesquisadores(as) que atuam nas diferentes regiões do estado. O objetivo foi fortalecer e valorizar o conhecimento regional, produzido por instituições de ensino e pesquisa de todo Ceará. A consolidação da nova dinâmica se deu pela Rede Estadual de Política de Águas e Secas (REGAS), vinculada ao Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Águas e Secas (CEPAS/UFC), formada por equipes interdisciplinares. Em Fortaleza, a equipe que iniciou o processo agora é a responsável por orientar, treinar e acompanhar o desenvolvimento do trabalho dos novos grupos. Além disso, também está encarregada de desenvolver os Planos Proativo de Secas nos Vales Perenizados (Curu, Acaraú e Jaguaribe-Metropolitano). A professora Daniele Costa, responsável por coordenar essas equipes, junto do pesquisador Daniel Cid (FUNCEME), reforça que “cada equipe vai desenvolver localmente essa expertise, que já existe”. Nesse processo foram envolvidas oito equipes, atuando nas seguintes regiões hidrográficas e hidrossistemas: – Hidrossistema Angicos – Equipe UVA – Hidrossistema Mundaú – Equipe UVA – Hidrossistema Catu/Catucinzenta – Equipe UNILAB – Hidrossistema Acarape do Meio – Equipe UNILAB – Hidrossistema Riacho do Sangue – Equipe IFCE Limoeiro do Norte – Hidrossistema Trussu – Equipe IFCE Quixadá – Hidrossistema Ubaldinho – Equipe UFCA – Hidrossistema Arneiroz II – Equipe UFC Crateús Assim, além dos seis planos elaborados na fase inicial, estão em finalização oito novos planos. Estes foram elaborados entre outubro de 2024 e janeiro de 2025. No momento, aguardam a aprovação dos respectivos comitês de bacia, excetuando os planos listados abaixo, que já foram aprovados pelos CBH no último dia 13. – Hidrossistema Catu/Catucizenta – Hidrossistema Acarape do Meio – Hidrossistema Trussu – Hidrossistema Riacho do Sangue EXPERIÊNCIAS E APRENDIZADOS Além de contribuir para a redução das vulnerabilidades à seca, a proposta prepara a população local para eventos extremos. Os planos foram pensados para se tornarem instrumentos propositivos na elaboração de uma política de gestão de seca no estado cearense. A ideia é definir ações que se antecipem aos acontecimentos e mitiguem seus impactos sobre a segurança hídrica local. O professor Assis Filho, Cientista Chefe, diretor do CEPAS e docente do departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC, fala sobre a importância dessa estratégia. Ele explica que serão programadas ações específicas, visando mitigar a severidade das estiagens. “É uma grande transformação na gestão do risco climático de secas que está em curso no Ceará”, declara. Para Isabel Amaral, membra da Gerência de Gestão Participativa (GEPAR) da COGERH, a inclusão da sociedade na construção do plano é um passo poderoso. “Sempre com o entendimento de que os sujeitos devem ocupar o espaço de protagonistas no processo”, conclui. Luís Barros, ex-coordenador de Gestão Participativa da Gerência da Serra da Ibiapaba, define que a participação na construção dos planos foi de muito aprendizado. O coordenador explica que o conhecimento acumulado na construção dos Planos de Gestão Proativa de Secas servirá de referência para ações futuras. “A dinâmica utilizada, a metodologia, vai ser em grande parte replicada no nosso diagnóstico”, revela.
Açude Riacho do Sangue tem cenários definidos para Plano de Secas do hidrossistema

A elaboração do Plano de Gestão Proativa de Secas do Açude Riacho do Sangue avançou nesta quinta-feira (23), em reunião com instituições dos municípios de Jaguaretama e de Solonópole, onde fica o reservatório. Este projeto visa desenvolver um plano de ações para gestão de recursos hídricos em situação de escassez através da elaboração de metodologias, diretrizes estratégicas e operacionais para aperfeiçoar o planejamento das regiões hidrográficas, articulando três componentes integrados: Alocação de Água, o Plano de Segurança Hídrica e o Plano de Gestão de Secas. Alberto Teixeira, professor do IFCE campus Limoeiro do Norte, coordena o processo e discutiu os impactos negativos de um eventual seca e as ações adotadas para lidar com a situação. Foram propostos quatro cenários de situação do açude: normal, alerta, seca e seca severa. O cenário aprovado pelos presentes foi: A próxima etapa será a homologação do processo pelo Comitê do Médio Jaguaribe durante a 83ª reunião ordinária, no dia 13 de fevereiro, em Jaguaribara. O Plano de Secas é um projeto do Cientista Chefe/Recursos Hídricos com apoio da FUNCAP, FUNCEME, COGERH, IFCE e UFC. Originalmente em: https://portal.cogerh.com.br/acude-riacho-do-sangue-tem-cenarios-definidos-para-plano-de-secas-do-hidrossistema/
ANA participa do 1º Seminário da Experiência Nacional na Regulação de Serviços de Irrigação

1º Seminário da Experiência Nacional na Regulação de Serviços de Irrigação A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) participou na última sexta-feira, 6 de dezembro, do 1º Seminário da Experiência Nacional na Regulação de Serviços de Irrigação. Realizado em Fortaleza (CE), o evento é fruto da parceria entre a ANA e a Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio do Centro Estratégico de Excelência em Políticas de Águas e Secas (CEPAS). Na ocasião, especialistas, gestores públicos, acadêmicos e representantes do setor produtivo se reuniram para debater temas como eficiência no uso da água, sustentabilidade ambiental, inovação tecnológica e políticas públicas voltadas à agricultura irrigada. Com uma programação diversificada, o encontro foi dividido em dois blocos de discussão, que contaram com a participação de diversos representantes da gestão pública relacionados com o setor de irrigação. No primeiro momento, sob a moderação da coordenadora de Regulação de Serviços Hídricos da ANA, Mariane Ravanello, os convidados discutiram como se dá a regulação de serviços nos seus respectivos setores (energia, saneamento básico e recursos hídricos), visando a identificar boas práticas a serem incorporadas no escopo da regulação dos projetos públicos de irrigação concedidos. Participaram do debate no primeiro bloco, a superintendente de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Ludimila Lima da Silva; o analista de Regulação da Coordenação de Saneamento da Agência Reguladora do Ceará (ARCE), Alceu de Castro Galvão Junior; e do professor adjunto da Universidade de Brasília (UNB) e ex-diretor da ANA, Oscar Moraes de Cordeiro Netto. Participação da coordenadora de Regulação de Serviços Hídricos da ANA, Mariane Ravanello, no 1º Bloco No segundo bloco, representantes do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) apresentaram as suas experiências na implementação, acompanhamento e gestão dos projetos. Reconhecidos como os maiores gestores de projetos públicos de irrigação no Brasil, a discussão trouxe à tona questões essenciais para a regulação, como a necessidade de garantir eficiência no uso da água, especialmente em tempos de escassez. Também foram apresentados os principais achados da equipe da Universidade Federal do Ceará (UFC) até o momento no escopo da parceria com a ANA. A moderação no segundo bloco ficou a cargo do superintendente adjunto de Regulação de Serviços Hídricos e Segurança de Barragens da ANA, Leandro Silva. As palestras foram proferidas pela gerente na 1ª Superintendência Regional da Codevasf em Montes Claros/MG, Fernanda Sales Saab; e do Gerente do DNOCS, Fernando Joacir Moreira de Sousa. Pela UFC, participaram dois professores e pesquisadores do projeto desenvolvido junto à Universidade: Rogério César Pereira de Araújo, professor titular no Departamento de Economia Agrícola da UFC, e Samiria Maria de Oliveira da Silva, professora adjunta no Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC. Superintendente adjunto de Regulação de Serviços Hídricos e Segurança de Barragens da ANA, Leandro Silva, moderando o 2º bloco Além dos palestrantes, participaram do evento representantes da ANA, da UFC, do DNOCS, da Codevasf e dos Distritos de Nilo Coelho (PE), Baixo Acaraú (CE), Jaguaribe Apodi (CE) e Araras Norte (CE). Parceria ANA / UFC Buscando dar início ao processo de estabelecimento do arcabouço regulatório para os projetos públicos de irrigação concedidos, a ANA e a Universidade Federal do Ceará firmaram parceria ao final de 2023 para o desenvolvimento do projeto intitulado “Revisão, Desenvolvimento e Aprimoramento da Regulação dos Serviços Hídricos no Brasil”, com foco inicial nos perímetros irrigados. O projeto parte de uma abordagem que incorpora a compreensão do cenário atual, o estudo e aprendizagem de boas práticas nacionais e internacionais e a incorporação de inovações e melhorias no escopo da regulação. Segundo a Lei de criação da Agência, Lei nº 9.984/2000, compete à ANA regular e fiscalizar corpos hídricos de domínio da União; a prestação do serviço público de irrigação, se em regime de concessão, incluindo a disciplina, em caráter normativo, da prestação desses serviços; bem como a fixação de padrões de eficiência e o estabelecimento de tarifa, dentre outras competências. Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM) Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) (61) 2109-5129/5495/5103 www.gov.br/ana | Facebook | Instagram | Twitter | YouTube | LinkedIn | TikTok Originalmente em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/noticias-e-eventos/noticias/em-fortaleza-ana-participa-do-1o-seminario-da-experiencia-nacional-na-regulacao-de-servicos-de-irrigacao